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Encontros de associações comerciais visam o fortalecimento do empresariado

As associações comerciais e empresariais têm um papel fundamental nos municípios, pois atuam como agências de desenvolvimento local. Os gestores das ACEs buscam criar melhores perspectivas para os empresários e para as pessoas, alavancando assim o crescimento das cidades. Um empresariado forte e estruturado é decisivo para o crescimento de uma sociedade justa para todos. Visando promover uma reciclagem dos conhecimentos dos gestores das associações comerciais do estado, com o intuito de aprimorar o trabalho das ACEs, a Federação das Associações Comerciais e Empresariais de Mato Grosso – FACMAT realizou, nos dias 24 e 25 de setembro, o Encontro de Presidentes e Diretores das Associações Comerciais e Empresariais. O evento aconteceu dentro da Feira do Empreendedor, onde participou também com um estande, no Centro de Eventos do Pantanal. 

“O encontro anual da FACMAT foi um momento de muita aprendizagem para os representantes das ACEs que participaram. Entendemos que, quanto maior a participação e engajamento das ACEs, mais nosso sistema se fortalecerá contribuindo para a consolidação de nossa posição como real porta-voz do empresário mato-grossense. O que nós da FACMAT mais almejamos é uma maior união e cooperação das nossas associações”, revelou Jonas Alves, presidente da FACMAT.

Um dos destaques do encontro foi a visita ao Centro Sebrae de Sustentabilidade, onde se produz conhecimento de sustentabilidade aplicadas às micro e pequenas empresas para o país inteiro. Ao final da visita, o superintendente do Sebrae em Mato Grosso, José Guilherme Barbosa Ribeiro, falou sobre a importância do papel dos empresários para o desenvolvimento do país. “A iniciativa privada é responsável pela geração da riqueza, no Brasil e no mundo. São os empresários e empreendedores que geram empregos, oportunidades, desenvolvimento, pagam impostos e mais contribuem para o desenvolvimento dos países. Faltam empreendedorismo e iniciativa privada ousada nas regiões pobres. Não é o governo que movimenta a economia e gera riquezas”.

Outro ponto alto do encontro foi a apresentação do Secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Seneri Paludo, que falou sobre o desenvolvimento econômico de Mato Grosso. “Nosso estado é o maior produtor de soja, milho, gado de corte, aves, pescado, algodão, entre outros. Somos líder no agronegócio dentro do Brasil. Mas é importante ressaltar que os fatores que nos levaram a ser líderes no agronegócio não são os mesmos que vão guiar a nossa economia nos próximos 20 anos. Os setores de comércio, indústria e serviços, precisam ocupar mais o seu espaço. E para isso o governo está trabalhando para criar um ambiente de negócio propício para o setor privado”, ressaltou.

O secretário de Planejamento, Marco Marrafon, também falou durante o evento. Ele citou as ações que o governo de Mato Grosso tomou para reequilibrar as contas e garantir a eficiência da administração financeira do Estado, além da economia que promoveram com a reforma administrativa do Poder Executivo Estadual, que resultou na redução do número de secretarias e substituição de algumas por gabinetes e no corte de mais de mil cargos comissionados.

Logo após o término do Encontro da FACMAT, representantes das ACEs de Cuiabá, Rondonópolis, Tangará da Serra e Várzea Grande, bem como da FACMAT  participaram do 2º Fórum CACB Mil, que foi realizado entre os dias 27 e 29 de setembro, em Florianópolis. Durante o evento também aconteceu o Congresso Empresarial da FACISC (Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina). O grande número de pessoas presentes ao evento de Santa Catarina chamou bastante a atenção dos representantes mato-grossenses. 

De acordo com o presidente da Facmat, Jonas Alves, presença de representantes de associações em eventos organizados pela CACB e pelas Federações é de extrema importância para o fortalecimento das ACEs. “A participação de um grande número das ACEs de Santa Catarina no congresso da FACISC, bem como a participação das Federações no CACB Mil mostrou a grande representatividade que nós, enquanto entidades, temos nas tomadas de decisões para o empresariado”, comentou. 

Durante o evento em Santa Catarina, os participantes tiveram a oportunidade de assistir várias palestras e conhecer os vencedores do Projeto Empreender Competitivo, do qual Jonas participou como avaliador. O presidente da Facmat também participou do registro da chapa que vai concorrer à nova gestão da CACB, da qual será Diretor Financeiro.

No seu discurso de abertura, o presidente da CACB, José Paulo Dornelles Cairoli, falou sobre um dos temas mais discutidos no Brasil atualmente: ética. “Não bastam os discursos. É preciso agir responsavelmente. A ética define o mundo e nossas vidas. Temos um compromisso, neste momento, de combater a falta de ética, especialmente pelos males que ela causa, diretamente no coletivo. Foi por esta razão que escolhemos este tema para ser debatido neste encontro anual das entidades ligadas à Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil. Nosso encontro já tem a tradição de aproximar as pessoas, promover uma troca de experiências, ampliar o conhecimento e plantar a semente de agirmos sempre para sermos melhores”, afirmou.

A jornalista e apresentadora de TV, Míriam Leitão, fez a palestra de abertura do evento e abordou a conjuntura política e econômica do Brasil e as perspectivas futuras para o País. Miriam apresentou dados sobre a inflação, dólar, PIB, recessão, desemprego, encolhimento da indústria, e outros os fatores que inibem o consumo, como o custo logístico que tem aumentado muito nos últimos anos. “Todos os governos aumentaram a carga tributária. Isso não é somente desse governo. A saída é corrigir os rumos e ter visão estratégica e o momento de crise é a hora que os empresários têm a sua capacidade exigida ao máximo”, declarou a jornalista.

Outro destaque foi a palestra do ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos, que falou sobre “Gestão em tempos de crise”. “Crise é oportunidade. Estamos fora da zona de conforto. Esta é uma oportunidade para mudar o ambiente em que vivemos. Não há democracia política sem democracia econômica”. 

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Fonte: Assessoria ACC/Facmat

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