Assim como no futebol, na gestão empresarial deve se montar um esquema tático eficiente. Afinal, saber o que fazer, quando há o que fazer é fundamental para driblar a concorrência e vencer. Numa Copa do Mundo prestamos mais atenção no jogo, podemos ver o quanto um treinador habilidoso evita surpresas. São lições que podem ser tiradas para um líder posicionar bem suas equipes, a exemplo de ser mais ofensivo, ou quando necessário mais defensivo.
Um jogador bem orientado sabe quando é preciso marcar o gol, ou simplesmente evitar o gol. Assim deve ser orientado um integrante de uma equipe no mundo dos negócios. Os movimentos certos e o alinhamento das ações, sempre são válidos quando se sabe o que se está buscando. A tática, na realidade é algo do campo concreto, e tem como base descobrir o melhor lance e executá-lo de forma rápida e precisa. Já a estratégica entra na área do abstrato, traçando seus objetivos a longo prazo.
Um líder empreendedor ao traçar um esquema tático analisa ameaças e pontos de defesa. Explora as oportunidades neste sentido, principalmente quando o oponente comete erros no mercado. É mais o menos como numa partida de futebol, onde há evolução individual e em nível coletivo. Em ambos os casos, entretanto, tem que ter muita motivação ao se entrar em campo. O aprimoramento e o aperfeiçoamento das equipes são de suma importância para facilitarem as habilidades da equipe em jogo. Muitas vezes, assim como no futebol, o líder de uma empresa deve utilizar da técnica individual de cada jogador, para obter o máximo rendimento.
Nas táticas do futebol, a equipe deve estar sincronizada dando o melhor possível, para atingir o objetivo principal que é a vitória. Ou seja o principal saldo positivo. Para isso é preciso estar preparado tecnicamente. O mesmo ocorre com uma equipe na área empresarial, e em ambos os casos o rendimento tático fica na dependência. No futebol depende do treinador, e na empresa do líder da equipe. O conhecimento sobre o assunto tem que ser dominado para a evolução. O fundamento técnico está para um jogador de futebol, assim como está para um integrante de uma equipe empresarial. A evolução é a consequência de uma equipe bem preparada. A equipe se comporta bem ou mal em campo seguindo sempre orientação. Ocorre, entretanto, que muitos passes errados acontecem por mera distração, prejudicando a qualidade técnica.
No futebol e numa empresa, não se pode ter zona de conforto, e é preciso muita atenção na zona de marcação. Entender a movimentação da concorrência, é também compreender a motivação do adversário num jogo. Muitas vezes é preciso colocar pressão, ter combates diretos com zagueiros, acompanhar o atleta em qualquer parte do campo, e saber fazer a finalização. Marcar gol e fechar um ótimo negócio são oportunidades não desperdiçadas. A comemoração pelo bom resultado é uma consequência.
Pedro Nadaf, é secretário-chefe da Casa Civil e presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso-Fecomércio/Sesc e Senac
