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Líderes e chefes em questão

IMGFelizes são os gestores que sabem lidar com suas equipes como um corpo vivo, compartilhando de um trabalho alinhado, em ambiente colaborativo, no qual impera a total sinergia. Nas estruturas corporativas há líderes e chefes e nem todos compreendem o quanto são diferentes em relação aos papéis desempenhados, principalmente no que tange a tornar a equipe uma comunidade de trabalho verdadeiramente proativa.

Para se tornar-se líder, é importante mais do que a vontade. Primeiro porque não pode estar condicionado a uma visão limitada, vendo somente o que é óbvio. Se formos traçar um comparativo com o chefe, vemos que há poucos pontos convergentes.

Ao se pensar em liderança certamente vem em mente pessoas que inspiram, que encorajam, que motivam, que são bons ouvintes, que são bons comunicadores, que indicam caminhos a seguir e, mais importante se possível seguem juntos. Não buscam somente por resultados, mas a melhor maneira para si e para a equipe conseguir alcançá-los, trata os colaboradores como equipe, um time e não como subordinados. Não pensa no poder como algo centralizado e sim uma responsabilidade que deve ser dividida. Valoriza as habilidades individuais e compartilha o êxito dos objetivos alcançados.

Pode-se dizer que as pessoas em cargos de chefia têm o comportamento antagônico aos que exercem liderança, geralmente são autoritárias e intolerantes, principalmente os chamados chefes brucutus, cuja filosofia é manda quem pode. Seu temperamento é genioso, e não é raro humilhar seus subordinados na frente dos outros. Seus argumentos às vezes são apelativos, muitas vezes humilhando os membros da equipe, de preferência, em frente ao grupo. Outro tipo de chefe que também muito contrapõem o comportamento dos verdadeiros líderes são os chamados estrelas, que são verdadeiros pavões, tendo como marcante o egocentrismo. São pessoas que perdem muito tempo com autoafirmações e tentando ser o centro das atenções. São mínimas as suas estratégias de mobilização para uma ação real e transformadora no coletivo.

Cito o que diz o doutor em educação e filósofo Mario Sergio Cortella, sobre liderança para ilustrar o artigo dando cinco dicas por ele formuladas. 1- Liberte sua mente: Seja flexível, preste atenção no outro, no que ele tem de melhor; 2- Torne sua equipe uma comunidade de trabalho, e não um agrupamento de pessoas; 3- Produza o ócio recreativo, aquele tempo para estimular a criatividade na equipe; 4- Inove: construa o que não existe, ultrapasse o óbvio; 5- Sonhe: não desista, inspire as pessoas. Aos gestores que não se encaixam em nenhuma dica, vai uma sugestão: mudem seus hábitos, melhorem seus resultados, seja a partir de uma reflexão, sobre qual o caminho que estão trilhando, ou façam a transformação via cursos de aperfeiçoamento. O Sebrae e o Senac são fortes aliados neste sentido, conduzindo enriquecimento de carreira e ao sucesso.

Pedro Nadaf é presidente do Sistema Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo- Fecomércio/Sesc e Senac de Mato Grosso

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