Você já se deparou com uma situação, na qual uma mudança inesperada de rumo fosse necessária? Ser protagonista no campo das mudanças, não é uma tarefa fácil, há situações em que causa atrito, dor, inveja, medo, insegurança. Por outro lado, entretanto, há possibilidades de transformações positivas numa alternância, a exemplo da superação, da confiança e da vitória. Perceber o futuro e aprender com ele é também um exemplo de mudança, e pode redefinir para melhor o modo de vida.
Imagine um técnico de futebol, que precisa levar seu time para a final insistir numa formação errada simplesmente porque tem medo de mudar. Ao nos abrirmos para as mudanças, muitas vezes quebramos paradigmas, saímos da rotina, ampliamos a visão de desenvolvimento, saímos da zona de conforto e o melhor, nos preparamos para evoluir positivamente.
Muitas vezes a mudança está inserida totalmente na incessante busca da satisfação, felicidade e realização. Muita gente pode encarar a mudança como fator negativo, mas muitas vezes é um renovar de ações e objetivos profissionais ou pessoais. É claro que administrar a situação é muito delicado, mas nada deve ser encarado como o fim, mas sim um período para se adaptar, e para buscar novas alternativas. Não é raro uma pessoa ao ter obstáculos à sua frente, querer mudar sua trajetória por resistência, por não querer enfrentar a adversidade. Com isso entra num processo de estresse e de surto psicológico. Nestas horas a resiliência se manifesta com clareza nos processos de mudanças.
Penso que não devemos mudar apenas para satisfazer cobranças de forma alheia às vontades, ou seja, por questão de necessidade, obrigação e até insegurança. Acredito que muitas vezes não é preciso apenas ter vontade de mudar, mas também é preciso estar preparado para fazer as transformações que se aspira, principalmente quando não só o individual está no processo, mas também o coletivo. Ou seja, ao se protagonizar uma mudança que envolva um grupo de pessoas, se deve também ser o máximo possível verdadeiro,não se propondo algo que não se tem a certeza que seja exequível.
Quando, por exemplo, um executivo tem consciência de que deve alternar seu negócio, o mesmo deve planejar a mudança dentro do que realmente não seja utópico. A troca de informações com sua equipe, no momento que se aspira mudar, é sem dúvida alguma um fator de relevância neste processo, pois não é só a empresa que estará modificada, mas também o próprio executor das mudanças, seus colaboradores e todos que serão afetados por ela. Heráclito,filósofo pré-socrático, deixou uma frase que acho interessante para finalizar este artigo, ‘Nada existe de permanente a não ser a mudança’.
Pedro Nadaf é secretário-chefe da Casa Civil e presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso-Fecomércio/Sesc e Senac